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Foto do escritorPriscilla Nogueira Castro

Autismo e a Síndrome de Burnout: Parte II


 

Olá, esse artigo se trata de uma continuação, caso queiras entender melhor o contexto desse artigo, apenas clique em cima dessas letrinhas azuis e boa leitura!


Eu poderia iniciar aqui dizendo que você (Autista) não tem mais uma probabilidade em comorbidade para se preocupar. Mas, enfim, gosto de falar a verdade sobre questões de saúde sabe? Então, como te contar isso... Caríssimas Autistares, abaixo falo sobre uma Síndrome que precisei de 2 anos de sofrência, 8 profissionais da área de Saúde Mental e especializados em Autismo para chegarem ao diagnóstico. Desejo que minha história nunca seja semelhante à sua e que você nem passe perto dessa probabilidade, mas é meu dever, ao menos, te conscientizar dela! Portanto, ajeite seus óculos, ajuste o filtro de luz de seu equipamento de leitura, estejas preparada para gastar 3 minutos nessa leitura e Boa reflexão...




 

"Eu não via a Saída que eu sempre encontrava"


De acordo com minha experiência de vida, sempre estou a cair em quadros de Burnout ou ele nunca saiu de minha vida, permanece como Síndrome em meu organismo desde a adolescência. Digo isso, porque os sintomas que estou tendo após conquistar o Laudo médico para Burnout não diferem muito dos sintomas que sempre tive em minha adolescência.

Situações de Stress maior ou mínimos stresses me levavam facilmente à maior parte das sintomatologias apresentadas e que nunca passaram por completo, apenas foram se adicionando e se movimentando em intensidade.

  • Distúrbios Têmporo-Mandibulares: Ainda em 2018, tive o agravamento de meu Distúrbio Têmporo-Mandibular, que já grave desde 2013. Passei por severas dores de ouvido, em que não passavam com antibióticos ingeridos ou aplicados no ouvido até ao ato de ter que colocar um lápis entre os dentes para conseguir dormir, tamanha a ferida na gengiva adquirida depois de apertar extremamente os dentes.

  • acentuação dos Shutdowns (ao contrário dos Meltdows). Considero que tive apenas 2 Meltdows ao longo de toda minha vida, que me lembre.

  • fraquezas e inflamações musculares: Em 2007 iniciei um processo inflamatório que foi denominado pelo Ortopedista como sendo uma Tendinite e que tudo passaria com Tandrilax e algumas sessões de fisioterapia. Na segunda caixa de Tandrilax e na vigésima sessão de Fisioterapia já desconfiei que alguns pontos estavam sendo desconsiderados. Em 2018, finalmente, fui diagnosticada não com Tendinite, mas com Fibromialgia, Patologia Neuromuscular que eu já desconfiava possuir e que se encaixava muito melhor com meu quadro de Sintomatologias. O Ortopedista que me diagnosticou ficou estupefato quando mencionei que eu tinha todos os sintomas Fibromiálgicos desde minha infância, eles apenas se acentuaram após minha adolescência. Desta forma, o médico me indicou que procurasse um especialista em Neurodesenvolvimento infantil para averiguar se havia outra patologia associada, pois a Fibromialgia não seria comum ainda na infância.

  • Flashes no campo visual (Aureólas): a partir de 2012 comecei a enxergar Moscas Volantes, isso depois de passar pelo período de maior stress de minha vida (minha inserção no Mercado de Trabalho). Fiquei tão preocupada ao ver aquelas pequenas manchinhas pretas em minha visão, que procurei um Oftalmologista, mas após pingar o colírio corretamente e não desaparecerem os sintomas, ele desconsiderou alguma ajuda. Em uma noite no ano de 2014, levantei ofegante, acordei do nada e estava com o lado direito do meu corpo adormecido. Lembro-me de ter saído rápido da cama e ido até ao banheiro em estado de diarreia (evacuações líquidas e constantes), ao sair do banheiro, notei que em adição às moscas volantes agora haviam também Flashes em minha visão, eram pequenas e médias 'bolhas', que acendiam e apagavam em segundos em toda a direção que eu dirigia meu olhar. Confesso que agora eu estava assustada, nunca tinha visto aquelas grandes 'estrelas' nos objetos que eu dirigia meu olhar. Tentei dormir, mas a sensibilidade de minha visão havia aumentado e mesmo com os olhos fechados eu via as auréolas. Foi musto custoso para mim dormir naquela noite (nessa época eu ainda não sabia que tinha distúrbios no sono, logo não tomava remédios). Após esse episódio, liguei para meu Oftalmologista, que me indicou fazer a ressonância e torcer para não ter nada grave no Encéfalo - aqui renderia-me outra história de descaso e desconhecimento médico - Nos Finalmentes, continuo a ver auréolas por toda parte, ora diminuem e ora se aguçam ao ponto de tomarem conta de todo meu campo visual, impedindo-me de enxergar, ainda tenho moscas volantes. Segundo enfermeira do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), onde estou a fazer atendimento atualmente, esses eventos eram característicos de um tipo de convulsão denominada "Convulsão Parcial Simples", levando-se em conta as diarreias, flashes visuais, adormecimento em parte do corpo, que me acompanhavam junto a esse quadro. Ao que se indica essa foi minha primeira convulsão e ocorreu enquanto eu dormia.

  • Flutuações Oculares: Em 2017, o Burnout se tornou insuportável, isso tomando-se pelo pressuposto que eu já tenho a Síndrome desde minha fase adolescência-juventude, acontece que nesse ano em específico, minha visão começou a 'movimentar-se', o que é denominado cientificamente como flutuações no campo visual, em que pontos fixo da visão se locomovem. Bastante assustador, daí fiquei aos pés da psiquiatra que me acompanhava na época para me dizer porque tantas sintomatologias novas e progredindo tão rapidamente em intensidade. Nenhuma resposta médica, mais uma vez. Segundo enfermeira do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), onde estou a fazer atendimento atualmente, esses eventos eram característicos de um tipo de convulsão denominada "Convulsão Parcial Simples", levando-se em conta as diarreias, flashes visuais, que me acompanhavam junto a esse quadro.

  • Pré-síncopes: esse é o nome científico para um desmaio que não se consuma, fica apenas aquela sensação longínqua de que você quase caiu no meio da rua, mas (ufa) isso não ocorre no segundo seguinte. É como uma perda de consciência fugidia e rapidíssima. Costumo dizer que se pareça com quando você sai de casa e apaga a última luz acesa, mas daí lembra-se, no próximo segundo, que se esqueceu de algo, ou pra quem tenha TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), acenda novamente apenas para ter certeza que está deixando a casa 'com sucesso'. Esse apagão de segundos, o apagar e acender das luzes de forma mega-rápida, é o que ocorre na Pré-síncope. Sua consciência o deixa por breves segundos, sua visão se escurece por breve lampejo e log retorna "à casa". Segundo enfermeira do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), onde estou a fazer atendimento atualmente, esses eventos eram característicos de um tipo de convulsão denominada "Convulsão Parcial Simples", levando-se em conta as diarreias, flashes visuais que me acompanhavam junto a esse quadro.

  • Inibições Alimentares: talvez você, Autista, esteja lendo isso com uma certa descrença, porque os Transtornos Alimentares são muito comuns no Autismo, bem como em outros Transtornos já citados aqui. Mas, o fato é que inibições de ordem alimentar eu sempre tive, mas não da grandeza daquelas que me acometeram à partir de 2017. Nesse período, tais inibições se acentuaram pelas crises de esgotamento, de forma que minha garganta se fechava ao ingerir comidas sólidas, ou o alimento 'voltava', com isso fui deixando a ingestão de comidas sólidas e passando a abusar de alimentos mais líquidos ou massas mais fáceis na ingestão. Cheguei à Desnutrição Severa e Anorexia Nervosa em 2018, mediante Laudo Médico atestando esse meu estado. No entanto, ainda não pude ser internada, pois não há hospitais públicos em minha região especializados no tratamento psiquiátrico e físico simultâneamente. Vale ressaltar, que minha Desnutrição Severa relatada já ocorreu em 2013, época em que fui alertada que senão tivesse algum aumento hemoglobínico em 20 dias eu seria internada, sob risco leucêmico.

  • Crises de pânico em periodicidade alta: Eu também sei que a Síndrome do Pânico deva ser bem comum em Autistas, bemo como as crises sensoriais conhecidas como Meltdows. No entanto, devo diferenciar dois momentos e possibilidades. Há as crises de pânico, que se tratam do máximo de ansiedade suportável em um curto espaço de tempo, mas também há o TOC, que é o máximo de ansiedae suportável em um longo espaço de tempo. Desta forma, como a Síndrome de Burnout está muito coligada com o alto grau de perfeccionismo que o portador tenha com relação a um 'objeto', fica dificultoso separá-los, uma vez que o portador pode ter as duas simultâneamente (crise do "TOC" e do Pânico). Imaginem isso! Bem, comigo foi exatamente assim, eu já era portadora de TOC, e também comecei a ter Crises de Pânico, sendo que eu nunca havia tido tais crises antes, só as crises tipo "TOC" mesmo. Então, entrei em mais outra 'saga' do Bornout, só que dessa vez foi algo tão mais extremo, que eu tinha, ao menos, 5 crises de pânico ao dia quando o dia era "mau" e até 3 ao dia, quando "bom". Quando isso ocorria, a sensação mínima era de pegar qualquer objeto e suicidar, as ideações de autoextermínio eram constantes e amortecidas com o uso de remédios ansiolíticos combinados com estimulantes (uma gororoba infernal). O infortúnio de tudo isso é que eu não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo comigo. É óbvio que diante do silêncio dos profissionais que me acompanhavam e diante do meu silêncio, pois eu não encontrava nada compatível ao que estava acontecendo comigo em livros ou na web , eu comecei a pensar que estava enloquecendo. Passei a pedir a médicos que me internassem em ala psiquiátrica, mas negaram, decidiram por delongar meu sofrimento (ou talvez porque não tivessem escolhas melhores).


Acredito na possibilidade de que alguns Autistas sejam portadores crônicos da Síndrome de Burnout, com períodos de amenização ou de acentuação dela, isso pelo ajuntar dos pontos. Também penso que essa simbiose (Autismo e Burnout juntos) sejam uma combinação possível de se passar como loucura ou outra forma de surto psicótico pela comunidade psiquiátrica ou médica, no entanto, só não fazem uso de internações psiquiátricas para essa caso, porque notam a presença de esgotamento físico associado, não havendo como tratar sintomatologias físicas e psiquiátricas simultâneamente em mesmo hospital.


Lembro que eu ficava 24 horas tentando achar uma saída, fazia planilhas no Excel para planejar minha vida profissional e acadêmica tentando conciliá-las sem me prejudicar tanto. Procurava qualquer pessoa para conversar e trocar uma ideia que fosse a 'luz no fim do túnel'. Ía a psiquiatras para que me dissessem: o que estava acontecendo comigo e como eu sairia dessa. Com essa busca cerebral incessante, meu cérebro não se 'apagava' ao dormir, então, após minha psiquiatra desistir de me acompanhar e me repassar para um outro psiquatra, ele me receitou remédios mais agressivos para adormecimento neuronal. Tão logo, eu já estava a tomar remdio antipsicótio para conseguir 'apagar' minha mente e descansar. Ao acordar, eu sempre entrava em desespero, a luz do dia era a pior para mim, pois eu sabia que o dia se reiniciaria e com ele viria toda a compania de sintomas disputando lugar dentro de mim e sem saber qual sintoma iria ser o novato da "turma".

A sensação de quem sofre de burnout é a de ter passado dos limites. E não dispor de recursos físicos, psíquicos ou emocionais para fugir daquele beco sem saída (psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR)

Era um nível assustador de vida, em que se tornava compreensível eu querer me retirar dele todos os dias e nunca querer ouvir o 'canto do galo' ao amanhecer.





Universitária, Autista mais... Síndrome de Burnout


Como exceção da exceção, meu quadro de Burnout foi acentuado por meu alto grau de perfeccionismo para com as questões acadêmica-universitárias e que não me devolveram o reconhecimento ou os frutos almejados para com tamanho esforço, sabendo eu de minhas fragilidades e dificuldades próprias do Autismo e de outras comorbidades que eu tenho, e que ainda assim realizei esse esforço acima do permitido para minha própria condição patológica (de acordo com meus psiquiatras e psicóloga).

Em certos episódios, eu submetia meu corpo a passar 24 horas sem dormir, comer menos e acentuar minhas inflamações musculares para estudar cada vez mais, superando meu desempenho acadêmico com relação a meus colegas de sala, de forma progressiva.

No momento, estou afastada das atividades presenciais da Universidade e estou realizando-as em Regime Especial, isto é, à distância.


Mesmo assim, aguentei a barra, dormia 4 horas durante os 5 dias da semana, sustentava notas altíssimas na Universidade, comecei a estagiar, atuar em 2 iniciações científicas, realizar trabalhos musicais, realizar atividades extra-curriculares. No fim do mês, só tinha suco em minha geladeira, remédios para dormir acumulados, R$400,00 reais gastos com clínicas especializadas em Autismo e uma crise de choro ao sair para a Universidade e ao chegar dela.

Minha impossibilidade de encontrar uma saída ía até o ponto de bloqueios catastróficos durante a aula e eu não conseguir entender frases simples elaboradas pelos professores até o arrependimento de estar indo para a Universidade (razão de meu sofrimento físico-emocional), quanto de estar em casa. Eu simplesmente não aceitava nenhum lugar na superfície desse Planeta, nada estava satisfatório mais, isto é, ao ir para a Universidade, eu queria estar em casa, ao ir finalmente para casa, eu queria estar na Universidade.

No meio de 2018, o coordenador de meu curso me afastou das atividades acadêmicas compulsoriamente antes que o semestre letivo tivesse fim, julgo que foi a coisa mais sábia que todas as pessoas que conversei fizeram por mim. Pois, naquele momento, eu não sabia que estava em estado de Desnutrição Severa e nem que já estava em estado convulsivo, tudo o que eu pensava sobre mim era que eu estava frágil por muito dar e não receber, não ser reconhecida como deveria, não receber suporte e sim, múltiplas e desnecessárias exigências institucionais.


Com relação a essa pausa ou afastamento das atividades acadêmicas, venho relatar que existem raras Universidades com a possibilidade normativa de abonar faltas quando apresentado um laudo médico ou psicológico apontando uma análise de alto Q.I (Quotient Intelligence) por parte do aluno, sendo assim, o acadêmico só necessita se apresentar presencialmente na Universidade para realização das provas. Mais um alerta vai aqui, há pais que já disseram da necessidade que possui seu filho portador de certos Transtornos mentais, de quando em vez, afastar-se das aulas para poder colocar seus ânimos nos 'eixos', no entanto, não recebem o abono das faltas ou a possibilidades dessas mediante apresentação de algum documento médico.

Eu não sabia que possuía, orgânicamente e psiquiatricamente, a necessidade de pausas acadêmicas para poder me 'endireitar', por isso atropelei-me em excessos muito prováveis de ocorrência para meus quadros psiquiátricos.


 

Relatos de portadores de Síndrome de Burnout


Confesso, que os relatos no Brasil são poucos, muito por conta de em nosso país as próprias academias de Medicina não estarem preparando os alunos do curso para o enfrentamento de tais exceções (Síndrome de Burnout não está na grade curricular da maioria dos cursos de Medicina). Desta forma, o diagnóstico da Síndrome vem tardio, quando vem, quando chega à tempo.

De todos os relatos que vi, li e acolhi aquele que mais me chamou a atenção pelo aprofudamento nas explicações foi o da portadora Roberta Carusi, 48 anos, publicitária, que possui um canal no Yotube denominado Diário do Bornout, ela também escreveu seu primeiro livro com relatos próprios da Síndrome, no entanto não o adquiri, mas se ele apresentar conteúdos tão aprofundados quanto o que vi em seus vídeos, compensa adquirí-lo. O livro chama-se "No Limite do Stress: tudo o que aprendi com meu Burnout e que pode ser útil para você"

Me identifico com Roberta, pelo alto grau de eruditismo em suas falas, o que denota característica de uma pessoa perfeccionista, isso consolidado com outros relatos dela, que indicam extremo envolvimento/dedicação com o trabalho. Além disso, Roberta também demorou em conquistar seu diagnóstico, foram exatos 13 médicos e 2 anos de sua vida, para chegar até ele.

Roberta chega a descrever em seus vídeos que várias vezes caiu da escada em sua empresa, desmaiava, mas logo em seguida continuava a trabalhar, como se nada tivesse acontecido e essa era uma cultura simbólica da empresa: o ato de 'cair e levantar' sem demonstrar sofrimento com isso.

Roberta publicou um vídeo (você pode vê-lo abaixo ou clicar em cima dessas letrinhas azuis). Nesse vídeo, é o que mais me lembro quando tenho que discorrer sobre Burnout, pois Roberta discorre sobre fatos que acontecem com ela ou que aconteceram, que eu já passava e passo, mas continuava levando minha vida como sendo mais um evento "normal" de ocorrência em pessoas com pouca ou nenhuma sorte, simplesmente isso. No fundo, o agravamento era que eu sou uma Autista enquadrada em mais uma comorbidade: a Síndrome de Burnout.





Eu não fazia a mínima ideia do quanto sofreria até que os médicos, que passei para encontrar respostas, soubessem me dizer o que estava ocorrendo. Por quantos caminhos "sem-noção" eu teria que me enveredar para ter o Laudo Médico em mãos dizendo, que eu era portadora da Síndrome de Burnout e necessitava de Emergência em um tratamento tão singular.

A Revista Saúde, edição Março de 2019, fez uma relação de depoimentos de portadores da Síndrome de Burnout, o título da edição foi bem impactante e chamativo ao dizer: "Precisamos falar sobre Burnout".

Nessa edição tivemos, ao menos, quatro relatos, que descreverei resumidamente abaixo, a fim de tentarmos esgotar essa temática ainda nesse artigo:

  1. Izabella Camargo: 38 anos, estava a trabalho em um telejornal, quando fazia a previsão do tempo em rede nacional e não conseguiu se lembrar do nome da capital do Paraná, local onde ela mesma nasceu. Ela recorda que tomava remédios para dormir, mas também para acordar. Ultrapassou seus limites neuronais por várias vezes consecutivas, empurrando o "barco" rumo a uma sobrevivência profissional.

  2. Matsuri Takahashi: 24 anos, publicitária, suicidou-se no Japão após realizar quase 100 horas-extra ao mês de trabalho. Em seu bilhete ela dizia "Porque tudo tem que ser tão difícil?"

  3. Helloá Castro: 24 anos, administradora, trabalhava diurno e estudava noturno. Conta que levava trabalho para casa, passava noites em claro e para suportar tudo, bem como as dores, tomava analgésicos e muita cafeína.

E você Autista? se identificou com gande parte desse artigo? Bom, o conselho que lhe dou é: Você precisa falar sobre o seu Burnout ou aceitar a possibilidade de que já sejas uma portadora!


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