De acordo com um estudo realizado por cientistas britânicos e japoneses utilizando-se ressonância magnética, o cérebro de um Autista apresenta singularidades em termos de velocidade.
Essa velocidade está associada à forma como são processadas as informações no cérebro de um Autista, o que afetaria os sintomas cognitivos desses indivíduos.
Velocidade Neural nos Autistas
Em indivíduos ditos "Neurotípicos", ou seja, aqueles que possuem desenvolvimento próximo ou igual ao da maioria populacional, as informações sensoriais (peles, audição, visão, músculos) são percebidas em um curto espaço de tempo, isto é: estímulos processados rapidamente.
Já as áreas que processam informações complexas, que demandem raciocínios, cognição ou grande elaboração neuronal, são processadas de forma mais lenta, em um grande espaço de tempo.
Nos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro Autista, a descoberta foi que o processamento ocorre de forma inversa em velocidade e em estímulos. Sendo que, para os estímulos sensoriais as respostas são rápidas em processamento e em, informações de natureza complexa, a resposta é mais lenta.
Apesar dessa diferenciação, os Autistas possuem mais neurônios, e por ser assim, tendem a comportamentos repetitivos e dificuldades nas áreas sociais e de comunicação, isto é, nas atividades de subtefúrgio na Amígdala.
A amígdala já foi pesquisada no Autista, sendo essa região cerebral a responsável pelas ações de natureza emocional e de resposta social.
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