Olá Caríssimas, espero encontrá-las bem! Já faz um bom tempo que não escrevo a vocês. Minha rotina têm sido muito dinâmico-variável e isso tem sido um problema para manter minhas atividades em escrita. Peço-lhes paciência e compreensão, que sempre estarei voltando até vocês com mais histórias pra contar. Mulheres guerreiras, desejo a vocês uma boa leitura e uma adequada e fascinante compreensão desse texto que trago dessa vez!
Introdução de um Devaneio
É interessante como as pessoas não mudam sua estrutura física, algumas passam anos, décadas, meses, dias sem mudar uma espinha de seu rosto. É claro, que dizer "espinha", caras leitoras, podem se precipitar em pensar sobre a espinha dorsal, que sustenta nosso corpo, é claro, que não estou a falar dessa "espinha" e já quero deixar claro por aqui essa distinção. A espinha dorsal se estende desde nosso pescoço, a gente pode dizer que seja um necklace (palavra em Inglês para 'pescoço') e vai até o cócix. Lembro que minha colega universitária tinha um problema seríssimo no cócix, ela me disse que tinha que se assentar com auxílio de almofadas, "preciso operar logo", me disse ela certa vez... opa, peraí, íamos falar sobre Devaneio Excessivo, aonde fui, aonde foi parar minha mente com todas essas histórias?!
Bem, voltando aqui...o Devaneio é uma forma de rebaixamento do ciclo cerebral (tipo esse que acabou de acontecer aí acima). Esse rebaixamento ocorre nas ondas elétricas que perpassam o cérebro e que sem elas, nosso cérebro seria dado como "morto". Acontece que esse rebaixamento pode ter motivos muito mais profundos que o de simplesmente "voar na maionese". A maionese pode não ter fim e se tornar um Transtorno impossível de fugir, perseguindo suas atividades, seu sono, seu auto-cuidado, sua profissão, sua produtividade cognitiva, prejudicando sua memória e no fim, levando a um ciclo infinito entre manias e ansiedade.
O Transtorno de Devaneio Excessivo começou a ser estudado nos últimos 2 anos apenas, sendo que foi mencionado pela primeira vez somente em 2002 pelo psiquiatra Eliezer Somer, da Universidade de Haifa, em Israel. No entanto fui procurar seu CID (Nomenclatura Internacional para doenças) e não o encontrei e após ler o artigo do blog "a mente é maravilhosa" (clique nas letrinhas azuis acima para conferir) é que vi que ele ainda não se encontra nem no DSM V (último Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos). Mas, em breve, ele já estará disponível e eu não sei se fico contente com isso ou muito preocupada!
Tempo de menos para descansar, tempo demais para pensar
Se nosso cérebro é imensamente estimulado, com o tempo, começam a surgir mecanismos mentais de manutenção ou diminuição de tais estímulos. Porque, se tem uma coisa que sei após muito ler sobre padrões/gatilhos/hábitos mentais, é que a mente NÃO GOSTA, NÃO INCENTIVA, NÃO SUPORTA estímulos neuronais por demais. Já temos cientistas alertando sobre o uso abusivo das atividades de melhoria e aumento da memória, técinas para aumento da inteligência, 'viagras cerebrais', tratamento de neuroestimulação por choques alegando esses que esse excesso sensorial levaria a distúrbios genéticos em forma de patologias, transtornos genéticos e transmissíveis à sua próxima geração, tornando-se uma espécie de epidemia em patologias hereditárias advindas do excesso de carga sensorial, elétrica acometida ao cérebro.
Uma das patologias consideradas hereditárias e coligadas à uma inteligência acima da média é a de Tay-Sachs, comum entre um grupamento de judeus com inteligência altíssima em análises psicológicas (judeus Ashkenazim). Além disso, de acordo com resposta científica à BBC News, o uso prolongado inadequado, invasivo de eletrochoques em regiões cerebrais podem levar ao neuroestímulo em áreas que não se gostaria de se manter em superestímulo.
O uso de substâncias neuroestimulantes, como o LSD e Anfetaminas diversas, dentre outras presentes em drogas lícitas, promove o estímulo rápido e excessivo nos neurônios, causando alucinações, psicoses, manias, 'síndrome do pensamento acelerado', Crises de Pânico, TDAH, TOC, dentre outros distúrbios neuronais. Por esse raciocínio associamos que o excesso do ato de pensar e de estimulação excessiva do cognitivo, por meio de métodos de mentalização, técnicas de memorização, alto volume de informação para se processar por segundo estaria a aumentar o volume de sinapses, bem como o volume de suas atividades elétricas e de captação. Logo, estaríamos falando de cérebros que se comportam como se nada mais fosse tão importante quanto o ato de 'pensar', sendo natural a formação de distúrbios dessa vertente.
Oras, se estamos expostos de forma cada vez mais progressiva a fatores neuroestimulantes e a mente têm recorrido a formas cada vez mais recorrentes de depressão cerebral ou de redução do ciclo cerebral, é de se associar que o cérebro não está conseguindo evolução compatível com o nível solicitado de perfomance cognitiva para interpretação, processamento dos dados ambientais.
Estruturas dos Devaneios pela Psicologia
Acabei por descobrir, recentemente, que existem e coexistem várias modalidades em Devaneios. Então, antes que você comece a se punir por pensar coisas que fogem do normal para um devaneio, já lhe digo que essa punição não cabe por aqui.
Assim como existem aquelas pessoas com pensamentos fantasiosos, existem outras com pensamentos ilusórios em várias categorias, sejam esses mais parecidos com um 'Alice no país das maravilhas' ou sejam aqueles extremamente realistas, mas também aqueles meramente de exploração científica de situações, dentre outros. Enfim, a estrutura de um devaneio depende de algumas outras estruturas, que pude catalogar ao longo de minhas experiências de vida com esse distúrbio mental:
Self: Construção de seu "Eu" principal é uma problemática que compartilha de dilemas até mesmo com o Transtorno de Personalidade Narcisista e Transtorno de Personalidade Limítrofe (Borderline). Funciona assim, quando não houve uma adequada construção da parte de 'si' que irá dialogar com o externo e fazer essa intermediação com o interno, daí surgem as discrepâncias... o interno começa a passar por dificuldades de se fazer entender pelo externo e inicia o autopreenchimento das lacunas. Ocorre que o autopreenchimento é superficial, artificial, mecânico, na forma de devaneios. Quando o indivíduo não consegue se adaptar socialmente é natural que a mente ofereça mecanismos de atenuação dos resultados de uma inadaptação e daí partimos para o próximo...
Qualidade dos Mecanismos emocionais autorregulatórios: em uma situação de inadaptação, a mente entende que algo deve ser ajustado para que ela consiga gastar menos energia. É mais ou menos assim, se sua mente fica gastando energia demais para se adaptar a um cenário, o cérebro gasta muita energia (pois ele já gasta 30% de toda energia fabricada pelo corpo, rotineiramente). Isso pode ocorrer quando você está com um problema inédito em vivência ou quando já é portador de mecanismos emocionais de regulação pouco adequados ou reparadores. Gastando energia demais por um longo tempo, o cérebro entra em 'curto-circuito', pois estamos a falar de elétrons, corrente elétrica conduzindo os pensamentos ou os elaborando. Logo, a mente tem 2 trajetórias possíveis: ou ela espera o cérebro se extenuar depois do cansaço físico e assim você ir finalmente dormir, desligando 'a máquina' toda. Ou ela pode esperar seu cérebro esgotar-se eletricamente e quanticamente falando, mas isso vir antes de seu 'esgotamento físico', desta forma não haverá como dormir para recuperação, desta forma, a mente se utilizará do famoso "sonhar acordado". Bem, você já pode ter feito uma associação comigo: "se eu dormir, os devaneios não ocorrem?" Essa contraposição não pode ser, de todo, verdadeira, porque teríamos que admitir que seu sono vá recuperar todo o gasto energético e danificações neuronais ocasionadas pelo excesso do 'pensar', sabemos que isso nem sempre é correto de se prever. Para pessoas com distúrbios no sono, dormir não fará com que se passem os devaneios no dia seguinte. Para pessoas com nenhum distúrbio no sono, o próprio distúrbio nutricional, causados pelo excesso do 'pensar' pode criar uma lacuna energética, impossibilitando que somente o sono seja fator ótimo para recuperação. O que nos leva para o tópico seguinte...
Cenário versus potencial stressor: a depender do cenário que estás inserido o stress pode ser um gatilho para o relacionamento de sua mente com os devaneios. Porque há de se entender que a mente possui vários mecanismos para impedir 'curtos-circuitos' cerebrais, como o uso de stimmings, substâncias entorpecentes e neurodepressoras, desenvolvimento e incentivo a outros vícios cognitivos (falaremos mais sobre isso, abaixo), outros comportamentos de evacuação energética e consequente liberação de dopamina/serotonina (caso da automutilação, bulimia, sadomasoquismo, compulsão sexual, violência autoinfringida ou infringida a terceiros como forma de obtenção de prazer, etc). Os mecanismos denominados 'vícios cognitivos' podem ser diversamente direcionados, já vi pessoas relatando que sua mente escoa esse excesso sensorial para a leitura de livros, para o estudo, para realização de atividades físicas compulsivas, atividades de manutenção da aparência física/autoimagem, atividades de higienização pessoal ou do ambiente (compulsão por limpeza ou organização), compulsões alimentares (uso exagerado de comida salgado ou doce, ou a privação desses, como o é o caso da anorexia nervosa), uso abusivo de aparelhos eletrônicos (televisivo, telefônico, computacional). Para o uso abusivo do aparelho celular dá-se o nome de "Nomofobia". Diante de todos esses mecanismos, eu lhe pergunto, porque sua mente foi escolher justo o devaneio? Essa pergunta me desgastou por muito tempo. Hoje eu sei respondê-la somente quando faço a relação entre meu cenário, potencial stressor, qualidade de meus mecanismos emocionais autorregulatórios e deficiências na construção de meu Self. O que tenho observado, com relação ao cenário, é que: conforme o cenário se liga com todas as variáveis aqui apontadas, a forma como ele se relaciona com elas é que diz da utilização ou não do devaneio como escape, qual tipologia de devaneio será utilziada como atenuação dos efeitos sensoriais exessivamente captadas e inadequadamente regulados. Em meu caso específico, já consigo identificar ou prever qual tipo de devaneio será mais utilizado por minha mente, quando exposta a um cenário específico, ou, mediante uma estrutura de devaneio, identificar quais elementos estão desequilibrados e que levaram àquela utilização e contenção mental.
O Paradoxo da Mentalização: esse fator eu quis mencionar separadamente, porque até então eu estava relacionando-o junto aos "mecanismos emocionais autorregulatórios", mas vi que ele pode estar desconexo. Por exemplo, a Programação Neurolinguística e a Física Quântica tem firmado muito a mentalização enquanto: "o poder de pensar positivo". Não tenho nada haver contigo fazendo mentalizações positivas sobre sua vida, na pretensão de construir seu Self, mas devo alertar-lhe que estás a recuperar apenas uma das variáveis que tornam o devaneio algo excessivo, um distúrbio negativo. O que leva-nos a um paradoxo. Esse Paradoxo seria: construir um Self para evitar a inadptação que leva ao disparo do devaneio, mas tornando o ato de 'pensar' algo compulsivo, o que dispara também o devaneio, pela congestão elétrica neuronal. Desta forma, o que era para ser 'desligado', acaba por ser reforçado, na esperança de construção de um "Eu" mais adaptado. Qualquer pessoa em contato com algum uso excessivo de 'pensar' as coisas, de mentalizar sobre as coisas, está sujeito à aquisição do Transtorno de Devaneio Excessivo, não necessita ser essa portadora de outras comorbidades. Era pra essa associação ser lógica, mas ainda não o era pra mim, até pouco tempo, e acredito que para muitas pessoas que recorrem ao uso da mentalização como aquisição de Auto-estima, não o seja tão lógico ainda. Esse uso por parte da psicologia, da PNL, da Física Quântica deve ainda ser estudado com diferentes tipologias de personalidade e compleição neuronal para que se torne uma atividade segura e comedida.
Quando o Devaneio se torna um hábito cognitivo
Vimos que o Devaneio é uma forma de redução do ciclo cerebral ou de desaceleramento/redução da atividade elétrica. Mas, quais os riscos para uma atividade elétrica alta no cérebro sem o serviço mental de "desligamento" da chave de forma temporária? bem, alguns deles abaixo....
Disritmia cerebral: também conhecida como Epilepsia
Derrame cerebral
Convulsões
Síndrome de Burnout: respeitado também a coexistência de esgotamento físico
Mal de Parkinson
Mal de Alzheimer
Shutdowns e/ou Meltdowns
Desligamento permanente da 'chave' ( se é que me entendes)
Se a mente entende que para ela é melhor se utilizar dos Devaneios para 'desligar a chave' de seu cérebro, ela o fará. Isto, porque há pessoas com predisposição neuronal a que a mente escolha esse tipo de desligamento, assim como há pessoas com outras predisposições, por exemplo, o 'desligamento' pelo uso abusivo de substâncias entorpecentes ou presentes em drogas lícitas.
O uso recorrente do Devaneio como escape, observados os fatores que citei como gatilhos, pode levar ao hábito de devanear, daí surge o Transtorno, porque essa forma de 'desligamento' cria um caminho neuronal, formando um hábito cognitivo/vício cognitivo e altamente representativo. Há pessoas que param seu mundo apenas para se entregar ao ato de devanear-se.
O ato não é seu problema maior, assim como não se pode cortar uma praga sem retirar-lhe a raiz. O ato de devanear é apenas um sinal de que a mente está em inadaptação física. Dessa forma, cabe a você analisar os fatores de gatilho e como administrar o aumento de seu ciclo cerebral.
Há pessoas (como eu) que se reduzirem o Devaneio sem reduzir os fatores stressores do ambiente, caem em uma crise ansiolítica que nem remédios a fazem reduzir, apenas sendo dopada. Podar um sinal mental de inadaptação é o mesmo que desligar o alarme do carro sem ir checar o que o fez ser disparado: em segundos, será roubado.
Após analisar o que tornou o devaneio um hábito, você já estará pronta para criar outro caminho neuronal, deixando de retroalimentar o caminho 'devaneios excessivos para desligar a chave', até mesmo porque esse desligamento já não terá mais lógica mental. Deixar de ter lógica mental não é a única variável necessária para deixar de se alimentar um Transtorno ou compulsão, mas já é uma variável que enfraquece o "caminho".
NÃO PODE (DO VERBO PODAR) O DEVANEIO SEM ANTES CHECAR O QUE ESTÁ POR DEBAIXO DELE, O ALIMENTANDO, O FAZENDO SER ESTRITAMENTE NECESSÁRIO PARA MANUTENÇÃO DE SUA ATIVIDADE CEREBRAL, pois não adiantará, compensará apenas temporariamente, quando alguns gatilhos voltarem, antes que percebas, já estarás alimentando o caminho neuronal 'devaneio para desligar a chave'.
Autismo e Devaneio Excessivo
Se ainda não ficou clara a correlação entre Autismo e Devaneios Excessivos, aqui vão alguns motivos para tomar esse cuidadinho neuronal ou para se administrar melhor...
Sérias problemáticas no sistema límbico: bem, o Autismo possui acometimentos e deficiências na amígdala, região cerebral responsável pela maior parte dos mecanismos emocionais autorregulatórios.
Deficiências na Neuroplasticidade Cerebral: essa é uma problemática que nos acomete ao tentar nos livrar de um hábito cognitivo e construir novos 'caminhos' neuronais. Desta forma, há um claro prejuízo ao tentar descontruir o vício em devanear, assim como também existe uma estrita facilidade em adquirir o vício cognitivo de devanear, porque uma vez em devaneio a mente não realiza podas neurais com a qualidade e frequência esperadas, reconhecendo-se apenas aquele 'caminho' como sendo verdadeiro.
Inflamações nas áreas cerebrais mais acometidas pelo stress
Inadaptações do Self: por ser o Autismo um Transtorno que retorna o indivíduo para ele mesmo, ou seja, desprivilegia as interações externas com relação àquelas mais introspectivas, haverá uma dificuldade de sociabilização clara. Desta forma, a mente tende a criar mais devaneios como forma de compatibilização, principalmente aqueles devaneios que visam preenchimento de sua autoimagem, levando-o a imaginar como seria se tivesses dado aquela resposta a alguém, como você deveria ter se comportado em certo cenário, como você deveria se vestir, que vida você deveria ter, etc. Existem até mesmo aqueles devaneios de projeção, quando você imagina outra pessoa com igual personalidade fazendo tudo o que você mais desejava realizar, sendo tudo o que você mais gostaria ser, sendo você, mas sem deixar que você perceba que se trata de você ali naquele devaneio (acontece muito quando sua autoimagem já está negativada por demais, ou quando você já está em um nível alto de punição com relação a ter devaneios).
TDAH, TOC e Devaneio Excessivo
O TOC: Transtorno Obsessivo Compulsivo e
TDAH: Transtorno de Déficit em Atenção e Hiperatividade
Também são 2 candidatos potenciais para aquisição do TDE. Isso porque há predisposições claras em ambos para aquisição do Transtorno.
O TDAH é um cérebro hiperativo, havendo mais necessidades no desligamento recorrente da 'chave'. A depender das demais comorbidades que o indivíduo tenha, esse desligamento vai se tornando, cada vez mais, intenso. Os devaneios de imagético da situação com mudanças e quebras rápidas do pensamento, também são tipologias de devaneios, sendo assim, começar pensando em 7x8 e terminar na fazenda com cancela torta pelo desnivelamento angular é algo que demonstra a necessidade frenética e em grau extraordinário de desligar a mente, fica a parecer desligamento em picos, em séries, na tentativa de desligar, mas o cérebro ficar puxando para o retorno, para a realidade, uma briga constante entre 'devaneio' e manter a coisa ligada.
Acredito que mais sobre o TDAH eu venha a decifrar e repassar aqui posteriormente, esse assunto é muito vasto e mereceria um texto apenas para tal.
O TOC é uma mania de controlar o cenário, a fim de não ser lançado em níves cada vez mais catastróficos em ansiedade, em hiperatividade mental, em dificuldade de regulação neuronal. O TOC é hoje um dos Transtornos Mentais mais estudados na Medicina e não é à toa. A facilidade em criar padrões para tudo, metodizar tudo, leva também à padronização de 'caminhos' neuronais e mentais, favorecendo assim o uso exagerado dos devaneios, seja para controle dos fatores stressores (desligamento da chave), seja porque já virou uma compulsão ou obsessão, além do que deveríamos contabilizar que diante da necessidade de controlar os cenários esteja implícita também uma inadaptação neuronal com relação ao Self. Somando-se a isso, há o fato de que o excesso de Mentalizações aumentam os sintomas do TOC, para algumas manifestações, tornando essa prática ainda mais distante em tratamento. Como há facilidades para se tornar obsessivo todos os atos que causam alívio mental, o TDE ressurge com força nesse Transtorno.
Por gentileza, estude-se e não generalize tudo nessa postagem à sua perfomance mental, várias citações aqui são fruto de observações próprias que levaram décadas para serem compreendidas e concluídas, mas devem ser sabiamente relativizadas a cada situação de vida, padrão neuronal de vocês, caras leitoras! Todo cuidado é pouco ao se lidar com o cérebro humano...
Se lestes até aqui, é porque és uma guerreira. Grata!
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