top of page
Foto do escritorPriscilla Nogueira Castro

Estudos Científicos apontam que as mãos podem diferenciar um indivíduo Autista

A Revista Nature Neuroscience revelou em um estudo científico realizado no dia 11 de fevereiro de 2019, que alguns aspectos físicos parecem ser salientes em autistas.

O Transtorno do Espectro Autista vem sendo estudado pela ciência em seus aspectos Neuroquímicos e Neuronais, sendo esses implícitos e escondidos aos olhos humanos.

Mas foi a partir de outros achados científicos, que possibilitou-se que estruturas orgânicas físicas e visíveis pudessem ser elencadas como faciltiadores no diagnóstico do autismo.


 

As mãos de um indivíduo autista

 

De acordo com a pesquisa divulgada na Nature Neuroscience, vários estudos já foram realizados comprovando-se que o resultado do comprimento da segunda digital (segundo dedo) dividido pelo comprimento da quarta digital (quarto dedo) é menor no grupo portador do Trantorno do Espectro Autista (ASD), que no grupo neurotípico. Esse aspecto físico predominante fora atribuído à liberação baixa de Testosterona Prenatal, correspondendo-se a características mais femininas ao feto, fator esse, que conferiria tal resultado em comprimento.


Em outro estudo realizado foi averiguado que, para além da perfomance morfológica relacionada às digitais, fatores motores advindos dessa condição morfológica poderiam estar sendo correlacionados ao autismo, por sua vez. Para analisar mais de perto essa condição, fora avaliado a qualificação de cada dedo na estruturação motora de um indivíduo. Sendo assim, os participantes na pesquisa tiveram que administrar força total nos 4 dedos contra um alvo, onde a administração de força por cada dedo era definida pelo próprio participante. Foi analisando a administração de força de cada um dos 4 dedos, que se conseguiu extrair as diferenças motoras entre os indivíduos autistas e indivíduos neurotípicos.


Esse estudo fora realizado apenas com participantes masculinos, sendo esses, 20 homens autistas e 20 homens neurotípicos. A idade, lateralidade e QI foram semelhantes em ambos grupos. O equipamento-alvo estaria ligado de forma computacional, por onde seria possível o registro sensorial de cada participante, com medição da força empregada, velocidade de resposta, tanto na posição vertical dos dedos, quanto na horizontal.


Embora os indivíduos portadores de autismo pudessem cumprir o requisito da tarefa em nível semelhante ao que os indivíduos neurotípicos, investigando a razão de força de cada dedo para a força total inserida no bloco-alvo, não se averiguou o mesmo. Uma vez que, a razão de força envolvendo o quarto dedo foi, significativamente, maior no grupo autista que no grupo neurotípico e a razão envolvendo o terceiro dedo foi maior no neurotípico. Dessa forma, indivíduos autistas possuem maior dependência motora com o quarto dedo (quarto dígito), que com o terceiro.



Como as mãos de um autista podem contribuir para sua diferenciação

1.059 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page