#AutismoNeurociência #SerAutistar #Peçanossajuda Foi há cerca de 21 anos que a 'saga' vinculando o uso de vacinas à ocorrência do Autismo se deu início. Nessa história se contou como estrelas centrais o Dr. Andrew Wakefield e o periódico tão aclamado e denominado The Lancet, a partir do ano de 1998. Na ocasião, Andrew havia realizado uma pesquisa com 12 crianças autistas com comportamentos autísticos, em que 11 delas apresentavam um fator comum: o vírus atenuado do Sarampo. Essa forma "atenuada" aparece em indivíduos em que se foi aplicada a Vacina Tríplice-Viral (Rubéola, Caxumba, Sarampo). Desta forma, Andrew afirmou que a vacina estivesse coligada a incidência de comportamentos autísticos, dentre eles, sintomas comuns ao autismo, como as problemáticas gastrointestinais.
Mas, analisando o artigo original do autor para a revista supracitada, nota-se que ele não realizou afirmações assertivas, mas sim estatísticas, informando que havia uma probabilidade significativa de risco dentro dos 6 meses após o uso da Vacina, sendo ela a Tríplice-Viral (Sigla MMR em Inglês) ou qualquer outra vacina contra o Sarampo.
"They identified a statistically significant excess risk by 6 months after MMR. Those receiving MMR and those receiving any measles-containing vaccine. The excess risk was seen only in the MMR group; this is a fundamental flaw. "
Andrew também afirma em seu artigo de 1999, que a relação entre vírus e inflamações intestinais eram fortes e que já haviam sido retificadas por estudos anteriores e aceitos pelo MRC Review em Fevereiro de 1998, mas que Brent Taylor e seus colegas haviam ignorado o uso do fator "integridade" em suas pesquisas contrárias ao vínculo Autismo e MMR, realizando pesquisas com métodos fracos e dados insuficientes para versar contrariamente, mas ele (Andrew) havia sido íntegro ao redigir estatisticamente a possibilidade de vínculo ou não (hipótese), mas que ele era possível de existir, com base em suas pesquisas. Em defesa de Andrew, todas as pesquisas saem com hipóteses em seu final.
Há outros estudos
Do contrário como muitos imaginam, as problemáticas que circundam o uso de medicamentos e problemas neuronais já vem sendo citado desde 1974. Na ocasião, KulemKampff et al (1974), citou em artigo 36 casos de vacinação com a Tríplice-Bacteriana (Coqueluche, Difteria e Tétano), que resultaram em doença neurológica grave.
"Enigmas do Autismo", The Autism Enigma, é o nome do documentário em vídeo produzido e publicado em 2011 pela BBC, em que se comprova por meio do depoimento de vários cientistas a relação entre uso de antibióticos e comportamentos autísticos. O uso de antibióticos, de forma inadequada à condição orgânica do indivíduo pode levar ao desbalanço bacteriano na flora intestinal, causando sérias inflamações, tanto nesse quanto nas células neuronais. No documentário é explicitado o caso de uma criança, que começou a desenvolver comportamentos autísticos, após o uso inadequado de antibióticos para combate de inflamação auricular.
Com a suspensão do medicamento, a criança apresentou redução dos comportamentos autísticos, inclusive, voltou a aceitar vestir roupas, isto é, a intolerância sensitiva foi se ausentando, permitindo esse feito, que dantes era intolerável para a criança.
Conforme o vídeo abaixo, a mãe chegou a publicar um artigo dizendo sobre a relação entre o uso de antibióticos e comportamentos autísticos.
Além dessa relevante produção, houve outras, como estudos científicos da Fapesp e FURG (Revista Ciências da Saúde, 2017), dentre pesquisas de Departamentos de Anatomia, Neurociência, Farmacologia e Clínica Médica, inclusos estudos de países como Irlanda.
Aqui no Brasil, na Universidade de São Paulo, a professora de Embriologia e Genética afirmou para a BBC (2018), que os estudos relacionados ao autismo conseguiam colocar possibilidade causal em medicações que a mãe tomou durante a gestação da criança autista.
Segundo, o psiquiatra Estevão Vadasv, criador do programa Transtornos do Espectro Autistas na Faculdade de Medicina da USP, cerca de 700 a 800 genes correlacionados ao surgimento autístio já foram identificados. Desta forma, pense em tudo como uma fórmula de combinação matemática, em que todos esses genes rastreados e aqueles não rastreados podem se combinar formando inúmeras possibilidades do Espectro, inúmeras possibilidades de comportamentos autísticos ou de Transtornos psíquicos ou orgânicos associados. Inclusive o Autismo recebe por mim a caricatura do "Pi", que no dia 14 de Março de 2019 chegou à marca de 31 milhões de números possíveis para sua composição, em que tamanha quantidade de possibilidades em associações, combinações, nos leva à tentação de associar o Transtorno do Espectro Autista ao "Pi".
A Lista de fatores
A Escola de Medicina Mount Sinai, Nova York publicou em 2010 uma lista contendo os fatores externos e ambientais que poderiam contribuir para a ocorrência do Autismo em um indivíduo, quando a mãe, em período gestacional, entrasse em contato com tais.
Os seguintes Fatores foram citados:
Talidomida - substância química usada no tratamento de doenças como a Tuberculose, Lúpus, Câncer
Misoprostol - utilizado para combate de úlcera
Ácido Valpróico - usado no tratamento para Epilepsia e Transtorno Bipolar
Infecção causada por Rubéola e Clorpirifós - na primeira infecção podemos ver a relação direta ou indireta com o uso da Vacina Tríplice-Viral (MMR). O Clorpirifós é um agrotóxico para combate de pragas
Embora, substâncias como o Timerosal (Thimerosal), Mercúrio e Chumbo não foram citadas nessa listagem, estaremos abordando sobre elas, uma vez que também se tratam de substâncias químicas presentes na composição de vacinas, pelo menos nas brasileiras.
Timerosal
Segundo coletiva dada pelo pesquisador e professor da UnB , José Garrofe Dórea, à Conferência Internacional sobre Mercúrio como um Poluente Global (ICMGP) na cidade de Edimburgo, Escócia, o nível de Timerosal presentes nas vacinas brasileiras é alto e com potencial prejudicial, apesar de essa composição ser mais barata para as indústrias farmacêuticas. Segundo o professor, essa substância é à base de Mercúrio e continua a ser usada na conservação de vacinas pelo sistema público de Saúde Brasileiro.
As crianças do Terceiro Mundo estão mais vulneráveis que as de Primeiro Mundo devido ao alto nível de exposição ao Mercúrio presente nas vacinas de países subdesenvolvidos em comparação com as taxas da mesma substância nas vacinas aplicadas em países desenvolvidos.
Segundo Dórea, deve haver a extinção do uso de Timerosal nas vacinas para bebês e crianças. No entanto os pesquisadores estrangeiros não estão avaliando essa problemática em países subdesenvolvidos, uma vez que o 'problema do Timerosal' já foi superado em seus próprios países.
O professor alerta que o uso dessas substâncias não se mostra uniforme no Brasil, sendo que vacinas administradas de forma particular não apresentam nenhuma taxa dessa substância tóxica para conservação de vacinas infantis. Já na contrapartida rede pública de vacinação e imunização, há a presença dessa substância nas vacinas.
O pesquisador também afirma que "a substância barateia a comercialização" e acarreta distúrbios no desenvolvimento neuromotor de crianças susceptíves, principalmente nos 6 primeiros meses de vida, quando a criança é submetida ao maior índice de administração de vacinas.
Essa mesma visão é compartilhada pelo Presidente da Comissão de Drogas da profissão médica alemã, Wolf-Dieter Ludwig, que afirma que "Autoridades de Saúde caíram para empresas farmacêuticas".
Ele relata que doses de vacina sem conservantes químicos existem e foram compradas na Alemanha, no entanto a vacina nessas condições foi administrada apenas por funcionários públicos e pessoal responsável pela aprovação da vacina Paul Ehrlich Institute. Segundo Ludwig, o mesmo pessoal que recebe a vacina sem conservantes, defendia a administração de vacina da gigante farmacêutico-britânica, GlaxoSmithKline (GSK).
Segundo o Laboratório Forense Natural Food News, responsável por pesquisas nutricionais, o nível de Mercúrio na Vacina da Gripe, fornecida pela então farmacêutica GSK estava em taxa 25.000 vezes superior ao que obtém a água consumível, conforme parâmetros do Environmental Protection Agency (EPA). Isto é, funcionários públicos que utilizam da vacina sem adjuvantes (conservantes) é quem protegiam a administração da vacina com adjuvantes na população na Alemanha, quem dirá no Brasil, onde ocorrem os fatos alertados pelo Professor José Garrofe Dórea.
Conforme o Jornal da USP (2016), o Timerosal detinha taxa em vacinas capaz de induzir à morte as células dos rins, pois a meia-vida do Mercúrio é alcançada dentro do organismo em 45 dias, isto é, demoram-se 45 dias para que o nível da substância caia para a metade no organismo. As concentrações maiores de Mercúrio foram encontradas nas paredes renais, segundo o Jornal. Em países como os Estados Unidos, as vacinas são fabricadas em monodoses, o que encarece a produção, mas extingue a necessidade de utilizar o Timerosal como Conservante.
De acordo com o Laboratório de Toxicologia da Universidade de Brasília, um estudo realizado no Norte do Brasil revelou que o nível de Timerosal e chumbo em vacinas administradas naquela região levou a déficits neurológicos infantis, no entanto, um segundo estudo realizado em mesma região não demonstrou nenhum desses resultados, embora o uso de Timerosal e de Chumbo no Brasil permaneçam liberados. Tais fatos, levantam mais questionamentos por mim acerca da incongruência de resultados informativos de pesquisa, uma vez que tem sido comum resultados contraditórios em pesquisas relacionadas a essa tema, onde algumas revelam natureza de relação entre vacinas/medicamentos e danos neuronais e outras visam o "desmentir" dos fatos.
As pesquisas têm sido feitas com a intenção de conter um "caos público", situações de alarme e menores surtos de contaminação entre a população? Segundo, Wolf-Dieter Ludwig, posso reformular uma resposta mais tendenciosa ao sim. Para ele, seria um escândalo tentar explicar isso para as pessoas: que as substâncias que lhe são aplicadas contém doses generosas de outras substâncias, que podem levá-las a danos neuronais e outros orgânicos, simplesmente pelo ganho/aumento de lucro financeiro de agentes farmacêuticos, que inclusive, não as tomam com tais conservantes.
As lacunas da última pesquisa publicada no Annals of Internal Medicine
No dia 05 de Março de 2019, foi publicado no Annals of Internal Medicine, um artigo científico que visava desmentir a relação entre a Vacina Tríplice-Viral e o Autismo.
Denominado " Mesles, Mumps, Rubella Vaccination and Autism: A Nationwide Cohort Study ", o estudo foi realizado na Dinamarca, com acompanhamento de 657.461 crianças também dinamarquesas e nascidas a partir do ano de 1999 até o ano de 2010 e com avaliações científicas de seus casos até o ano de 2013.
Em países como a Dinamarca, 'o problema do Timerosal' já foi avaliado e extinto das vacinas ainda no ano de 1992, dessa forma, esse estudo começou a ser realizado em crianças nascidas sete anos depois dessa extinção, com acompanhamento científico de 21 anos depois da extinção desse composto, o que causa estranheza na assertividade proferida pela pesquisa.
É ainda mais constrangedor o fato de que a "saga" do Autismo versus Vacina, iniciou-se em 1998, mas as polêmicas que envolviam danos Neurológicos versus Vacina, já estavam dentre nós há vinte e quatro anos atrás e nunca foram solidificadas ou condensada, a fim de ser derrubada de uma vez por todas. Leva-nos assim aos questionamentos dos benefícios versus malefícios da administração de vacinas.
E sobre as indenizações a pais de crianças autistas nos Estados Unidos?
Vários grupos de pais com crianças Autistas ganharam indenizações vultosas contra o Estado, quando alegaram a relação causal. Os médicos Mark e David Geier recorreram em Tribunal por diversas situações causais entre vacinação e sintomas autísticos em crianças, recebendo-se esses processos aptidão para o ganho da causa judicial e indenizatória aos pais. Únicos questionamentos realizados por mim, acerca desse quadro judicial, é:
porque o processo foi ganho aos pais das crianças Autistas?
Se é inexistente a relação causal, como os médicos Mark e David Geier conseguiram comprovar essa relação diante do poder judiciário dos Estados Unidos?
Quais foram as alegações irrefutáveis?
Estou em processo de requerimento de pagamentos judiciais pelo Estado, isso no Brasil, e por todas as alegações especializadas que tive que ouvir nessa trajetória, todas remeteram ao fato de que o Estado levantará quaisquer indícios para anular o processo e indeferí-lo a mim, comprovando que não necessito do pagamento ou que não possuo relação causal como o objeto médico requerido ou apresentado. Então, fico a pensar o quão difícil seria ganhar um processo indenizatório contra o Governo e ainda em um país com alto grau de desenvolvimento da equipe médica, jurisidicional, informacional, de perícia e promotoria. Ganhar um processo, com tais alegações, contra o governo dos Estados Unidos não é algo corriqueiro e de extrema facilidade em se fazer.
Alerta Final: "A cruz ou a espada"
Até que ponto os pais estarão dispostos a vacinar seus filhos? Essa pergunta surge de uma problemática facilmente prevista, tendo por certo, que, se tomada, a vacina promove imunidade a várias doenças que podem levar à morte, mas também pode levar a outros danos neurológicos e orgânicos também impossíveis, até o momento, de serem listados todos.
O presidente da Sociedade Alemã de Medicina Geral e Medicina Familiar, Michael Koch, aconselha os médicos de família alemães sobre a vacina, e o professor de Göttingen diz: "O risco de danos supera os benefícios". Wolfram Hartmann, presidente da associação profissional de pediatras da Alemanha alerta que as Vacinas não são testadas em todos, logo é um risco a expansão de resultados positvos de uso da vacina também a todos.
Desta forma, se a vacina não é testada em todas as tipologias genéticas, possíveis combinações autísticas, como poderemos positivar a que todos os indivíduos recebam a vacina, uma vez que estamos generalizando seu benefício a todos os tipos de problemáticas genéticas sem testá-la em todas?
Necessário é, de forma suma e primária, que os conservantes sejam retirados na composição de vacinas, mesmo que seja mais cara sua composição química, ainda que o alerta público seja de que esse nível de adjuvantes está mínimo e inofensivo, pois mesmo que pudéssemos considerar taxativamente essa condição, o número de vacinas administradas tem aumentado, aumentando-se também a exposição a essas doses 'mínimas'.
Há também que se averiguar se as outras substâncias e fatores presentes nas vacinas influenciam em transtornos psiquiátricos ou orgânicos, uma vez que há pesquisas indicativas de que mesmo após retirada de conservantes, a taxa de autismo continuou a aumentar em países como a Dinamarca. Que no caso, podem ser tanto a investigação das tipologias de Conservantes, como daquelas dos Estabilizadores, dos Adjuvantes, dos Solventes, uma vez que todos esses atuam na composição da vacina, para além dos próprios agentes biológicos atenuados ou particionados em vacinas (bactérias, vírus, antígenos).
Tão logo, prosseguimos com a frase última: O maior erro das pesquisas médicas tem sido a consideração de resultados estatísticos acima daqueles biológicos. Porém, seria nosso erro desconsiderar que existam acordos comerciais de lucro por de cima de um sofrimento humano ou que a possibilidade de vacinas mais saudáveis nunca possam caber nos cofres públicos?
Se você chegou até aqui embaixo, és uma brava (o) leitora(o)! Obrigada
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